A suplementação com BCAA evita a perda de massa muscular e força, decorrente de treinamento pesado, onde o BCAA é recrutado como fonte de energia. Também é importantíssimo para a síntese protéica e construção dos músculos, uma baixa oferta destes aminoácidos pode trazer fortes prejuízos nesses dois processos. Sendo assim, utilizado como um poderoso suplemento anabólico e anti-catabólico para praticantes de musculação.
Outro beneficio do BCAA como suplemento anabólico, está na capacidade de estimular a produção do hormônio do crescimento (GH), insulina e da testosterona, ajudando no aumenta da massa muscular de forma indireta.
Parece que a proporção mais efetiva destes aminoácidos é de 2:1:1 de Leucina para Isoleucina para Valina, respectivamente.
Deve ser administrado antes e após o treinamento com peso, sempre com sucos, e nunca durante as refeições, para que não concorram com outros aminoácidos. De um intervalo de 15-30 minutos entre a administração de BCAA e a refeição.
A suplementação com os aminoácidos leucina, isoleucina e valina (Branched Chained AminoAcids - BCAA) tem sido bastante estudada em função do papel destes aminoácidos na instalação do quadro de fadiga central durante o exercício prolongado. Nesta situação, sua menor concentração plasmática favoreceria a entrada do triptofano-livre no SNC, levando à geração de 5 hidroxi-triptamina, precursor da serotonina. A serotonina, por sua vez, é um dos principais neurotrasmissores envolvidos na modulação do processo da fadiga central.Os BCAAs também estão sendo estudados por seus efeitos anabólicos e anticatabólicos. A síntese protéica é o processo pelo qual aminoácidos são unidos por ligações peptídicas formando uma cadeia. Estas cadeias ou grupos de cadeias fundem-se em uma estrutura com configuração tridimensional, que conhecemos como proteína. Todas as proteínas, inclusive as proteínas contráteis (actina e miosina), são fabricadas tendo como matéria-prima o pool ("conjunto") de aminoácidos livres. Desta forma, em situação em que a disponibilidade de aminoácido está limitada pode haver prejuízo dos processos de síntese protéica. Algumas pesquisas têm demonstrado que a suplementação com BCAA tem sido mais eficiente em promover o aumento da taxa de síntese protéica quando comparada à ingestão de proteínas encontradas nos alimentos. Experimentos realizados em laboratório demonstraram que os BCAA são tão eficientes quanto uma mistura com 20 aminoácidos diferentes para evitar degradação protéica em células do miocárdio ou do músculo esquelético submetidas a estímulos catabólicos.BCAA (AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA)
Especula-se também que a suplementação de BCAA possa promover anabolismo de forma indireta, estimulando a liberação de alguns hormônios. Dentre tais hormônios estariam o hormônio de crescimento (GH), a Insulina e a Testosterona. É importante ressaltar que a leucina, dos três BCAA, é aquela que pode apresentar a maior resposta anabólica, embora essa questão precise ser mais bem esclarecida. As alterações hormonais sofridas em resposta ao exercício também podem ser alteradas através da suplementação com BCAA, capaz de promover a manutenção favorável da razão testosterona/cortisol.
Foi demonstrado que ao se comparar a ingestão de uma mesma quantidade de proteínas encontradas no leite (10g) com a mesma de BCAA (12g), a ingestão destes últimos modificou o padrão das alterações hormonais em resposta ao estresse imposto pelo exercício.
Outros estudos destacam o papel da Leucina como regulador do metabolismo protéico. Em condições de degradação protéica aumentada, a administração de Leucina diretamente na circulação foi capaz de reduzir o fenômeno catabólico. Essa ação anticatabólica da Leucina parece não ser direta e sim devido à ação de seus metabólitos formados em nosso organismo, o alfa-cetoisocaproato, KIC e o beta-hidroxi-beta-metil butirato, o HMB. O papel destes dois compostos é, hoje, alvo de grande número de pesquisas.
A exposição a altas altitudes, onde o ar é rarefeito, tem demonstrado uma redução na massa muscular. A hipoxia parece alterar o metabolismo protéico ocasionando uma diminuição da massa muscular. A suplementação com BCAA (2,4g administrada três vezes/dia) minimiza este quadro, mediante, provavelmente, um estímulo de síntese.
Os resultados dos estudos aqui citados sugerem, portanto, que os chamados BCAA podem ter um papel mais especializados em relação aos processos de síntese/degradação protéica. É fundamental destacar, no entanto, que tais resultados são preliminares e ainda existem poucas pesquisas, principalmente sobre os efeitos do suplementação crônica de aminoácidos isolados, que permitem estabelecer com segurança o papel destes no metabolismo humano.
O BCAA é um aminoácido de cadeia ramificada formado por três nutrientes essenciais: leucina, isoleucina e valina, encontrado principalmente em alimentos de origem animal. No mercado também têm sido encontrado alguns suplementos de BCAA extraído do melaço da beterraba.
Após a ingestão do BCAA, a absorção ocorre no intestino, onde vai ser transportado até o fígado para ser utilizado como síntese protéica, e distribuído, via circulação sistêmica, o qual se deposita preferencialmente no músculo esquelético.
Vários estudos têm demonstrado que a suplementação com BCAA está associada à melhora do estado catabólico comumente observado nos pacientes com cirrose, encefalopatia hepática e pode ser útil na prevenção da falência hepática progressiva.
Nos exercícios físicos, o BCAA tem sido estudado pelo seu efeito anabólico e anti-catabólico. Segundo alguns estudos, a suplementação com BCAA pode retardar a fadiga central, pois durante o exercício intenso prolongado, o glicogênio muscular pode ser depletado e o músculo pode aumentar sua dependência dos BCAA's como fonte de energia, reduzindo a proporção plasmática de BCAA com relação ao triptofano.
Como o BCAA compete com o triptofano para entrar no cérebro, uma baixa proporção facilitaria a entrada do triptofano para formar serotonina, levando a fadiga central. Já a suplementação com BCAA, pode retardar a fadiga central por aumentar a proporção do BCAA com relação ao triptofano.
Com relação ao aumento da massa muscular existem trabalhos, mostrando que o BCAA antes dos exercícios aumenta a síntese protéica por estimular alguns hormônios, tais como os de crescimento (GH), a insulina e a testosterona, melhorando assim a massa muscular.
Em esporte de longa duração, a diminuição do BCAA pode levar a uma supressão do sistema imune através da diminuição dos níveis de glutamina. Neste caso, o BCAA pode melhorar a resposta imune em atletas por evitar a redução da glutamina durante o exercício.
Em um estudo com 12 atletas de elite foram suplementados com seis gramas/dia durante um mês antes da competição. A suplementação de BCAA evitou a diminuição da glutamina e diminuiu a incidência de infecções.
Sendo assim, alguns estudos têm mostrado efeitos da suplementação com BCAA no auxílio nahipertrofia muscular, ação anticatabólica; retardo da fadiga central, melhora da performance, poupador dos estoques de glicogênio muscular, aumento dos níveis plasmáticos de glutamina, após o exercício intenso, podendo fortalecer o sistema imunológico.
A suplementação é relativamente segura, contudo o excesso pode inibir a absorção de outros aminoácidos, além disso, no caso de doses excessivas pode causar uma maior retenção de líquido, levando a um mal estar gastrointestinal. O ideal é sempre consultar um profissional capacitado antes de iniciar a suplementação.
ARTIGO ESCRITO POR:
Dra. Catarina Stocco, nutricionista, especialista em nutrição clínica e esportiva
Revista Performance Nutrition
BCAA (AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA)
Dosagem x eficácia.
O que dizem os estudos?
Dosagens são importantes em qualquer tipo de suplemento. Quando se toma um produto em excesso se joga dinheiro fora, e quando se toma menos do que o necessário não se atinge o efeito desejado, e o BCAA não é exceção.
Estudos indicam benefícios da suplementação com BCAA em várias áreas, inclusive na ajuda da recuperação muscular e na manutenção dos níveis intracelulares de BCAA.
O que a maioria das pessoas não sabe é que a dosagem usada para se obter estes efeitos, conforme os estudos demonstram, está muito acima daquela disponível em muitos dos produtos no mercado que contém BCAA.
Vários produtos contendo BCAA em forma líquida prometem recuperação muscular dentre outros benefícios, mas para se alcançar a dose necessária seria preciso tomar-se de 3 a 10 frascos do produto.
Estudos têm comprovado várias doses de eficácia para o BCAA variando entre 0.77mg/kg a 5-20 gramas dia. Usando-se uma aritmética mais eficiente, a da miligramagem por quilo de peso corpóreo (0.77mg/kg), uma pessoa que pesa 79 quilos deveria ingerir 6000mg ou 6 gramas de BCAA para ingerir uma dosagem equivalente a maioria dos estudos.
Usando-se outra dosagem de um estudo equivalente (100mg/kg) obteríamos um total de 7900mg ou 7.9g de BCAA.
Sugestão: A vantagem está sempre em procurar produtos com alto teor de BCAA.
Mixes de BCAA, como o BCAA líquido, geralmente contém vários outros ingredientes como dextrose, maltodextrina e amido.
Adicionalmente contém corantes como a tartrazina (componente sendo banido na maioria dos países europeus).
Como se isso não bastasse a dosagem de BCAA fica somente entre \1 - 1.5 gramas por frasco. Ou pelo menos é isso que diz o rótulo.
A FDA (Órgão de Saúde Americano diz): O órgão de saúde Americano libera para livre consumo todos os amino ácidos, inclusive os de cadeia ramificada (BCAA).
Não existe dosagem estabelecida de consumo por dia e portanto a mesma é livre.
A ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária diz): A dosagem recomendada pelo órgão é de 10mg/kg/dia para Isoleucina, 14mg/kg/dia para Leucina, e 10mg/kg/dia para Valina. Em conjunto isso perfaz um total de 34mg/kg/dia de BCAA.
ARTIGO ESCRITO POR:
Material publicado em propaganda da consagrada marca de suplementos Radical USA be number one
Erupção de vulcão japonês quebra janelas a 8 km de distância; veja
DA BBC BRASIL
O vulcão Shinmoedake, no sul do Japão, voltou a entrar em erupção nesta terça-feira, com a maior explosão registrada desde que ele voltou à atividade, na semana passada.
A erupção lançou rochas a quilômetros de distância, derrubou árvores e quebrou centenas de vidraças.
O deslocamento de ar quebrou janelas a 8 km de distância.
A violência da explosão levou autoridades a ampliarem a zona de segurança para um raio de 4 km ao redor do Shinmoedake.
Os mais de mil moradores da cidade de Takaharu foram orientados a deixar suas casas e procurar abrigo em centros públicos.
Cientistas afirmam que o nível da lava no interior da montanha de 1.421 metros está subindo, mas ainda não se sabe se será suficiente para transbordar e escorrer cratera abaixo.
As ilhas do Japão ficam dentro do chamado Anel de Fogo do Pacífico, onde dezenas de vulcões estão em atividade.
A musculação é um tipo de exercício resistido, com variáveis de carga, amplitude, tempo de contração e velocidade controláveis. Desse modo pode ser aplicada da forma isométrica (contração mantida), isocinética (com velocidade angular constante) ou isotônica (alternância de contrações concêntricas e excêntricas), contínua ou intervalada, suave ou intensa, com recursos aeróbios ou anaeróbios. Esta possibilidade de controle de tantas variáveis torna a musculação uma atividade física altamente versátil que pode ser usada para diferentes objetivos.
Fique com os músculos em forma para o seu próximo treino, comendo feijão depois de treinar. Segundo David Brennan, um fisiólogo do exercício, do Baylor College of Medicine, de Houston, os alimentos ricos em hidratos de carbono ajudam a acelerar a recuperação muscular quando são consumidos durante os 30 minutos depois do exercício. Esse é o momento em que os músculos absorvem perfeitamente os hidratos de carbono, e o feijão, macarrão ou cereais são perfeitos para realimentar-nos depois de treinar. Ao mesmo tempo que comemos excelentes fontes de hidratos de carbono complexos, é importante começar a beber líquidos, incluindo refrescos desportivos que contenham muitos hidratos de carbono, quase imediatamente depois de treinar.
a fama dos flavonóides
As pessoas que consomem frutas e vegetais com alto teor de antioxidantes chamados flavonóides, têm menos riscos de vir a morrer com problemas cardíacos. Um estudo com a duração de vinte e cinco anos, efectuado com 5133 pessoas, demonstrou que as mulheres que mais consumiam flavonóides teriam a metade das probabilidades de morte que as que consumiam menos, diz um artigo no British Medical Journal. Os homens que consumiam mais flavonóides teriam menos um quarto de probabilidades de virem a morrer de problemas cardíacos que aqueles que consumiam menos. As maçãs, os morangos, as cenouras, as cebolas, o tomate, a abóbora, o chá e o vinho tinto têm flavonóides.
Muito se fala sobre os benefícios da musculação sobre o sistema cardiovascular. Trabalhos realizados por laboratórios de fisiologia do exercício, de reabilitação cardíaca, clínicas específicas, hospitais do mundo inteiro e revistas científicas internacionais continuam mostrando os reais benefícios deste tipo de atividade física principalmente para o sistema cardiovascular.
Mesmo sabendo de tudo isto, muitos médicos, professores em Educação Física, fisioterapeutas e outros profissionais da área da saúde acabam “desacreditando” desses reais benefícios. Mas por que????
A musculação sempre foi alvo de muitas críticas do tipo: não serve para nada, interrompe o processo de crescimento, deixa a mulher masculinizada, todo praticante usa hormônios para aumentar a massa muscular, etc.... Enfim, tudo que ainda é falado por aí não passa de folclore, e sem nenhum embasamento científico.
Aliás, é essa falta de embasamento científico que leva a essas falsas afirmações, além de que, os exercícios aeróbios desde há muito tempo é cultuado como a melhor atividade física para a promoção da saúde e principalmente da saúde cardiovascular mas, como nós sabemos não existe o melhor ou o pior tipo de atividade física e sim, cada tipo de atividade física melhora alguma capacidade física, ou seja, exercícios de alongamento melhora a flexibilidade do indivíduo; o treinamento aeróbio melhora a capacidade aeróbia específica, se você nada, você irá melhorar a sua capacidade aeróbia na natação, se você corre você irá melhorar a capacidade aeróbica da corrida e se você treina musculação, você irá melhorar a sua força muscular, resistência muscular aumento de massa óssea......só que a musculação melhora muito pouco a capacidade aeróbia, assim como os exercícios aeróbios praticamente não influenciam o aumento de massa magra e a manutenção de massa óssea.
Então, aqueles “profissionais” que dizem que exercícios aeróbios são os mais aconselháveis para a reabilitação cardíaca e / ou aumento da qualidade de vida, estão REDONDAMENTE enganados.
Como já dissemos, atividades aeróbias melhora a capacidade aeróbia, e o resto?? FORÇA, para levantar pesos dentro de casa, nas atividades rotineiras, passear com os netos, se virar sozinho quando da ausência de parentes para ajuda-los em alguma coisa......
Enfim, se formos dizer o que um idoso precisa fazer para manter suas funções vitais adequadas para uma vida com qualidade, podemos facilmente escrever vários livros.
O intuito deste artigo é simplesmente mostrar os benefícios que o trabalho com pesos fazem em benefício para a saúde cardiovascular. Abaixo iremos exemplificar alguns itens:
O CORAÇÃO COMO UMA BOMBA MUSCULAR: durante uma atividade com pesos, os batimentos por minuto são bem menores do que em uma atividade aeróbia (não estamos falando de treinamento intenso e sim, o uso da musculação para a reabilitação cardiovascular!!), ou seja o DP (duplo produto) durante uma atividade com pesos é menor, sobrecarregando menos o coração. Sobrecarregar menos o coração significa poupar trabalho mecânico para executar uma determinada função, no caso, menos batimentos cardíacos.
RETORNO VENOSO FACILITADO: a baixa pressão do sistema venoso cria um problema especial que é solucionado em parte por uma característica ímpar das veias. Dentro das veias existem várias válvulas finas, membranosas em forma de asas, distribuídas a pequenos intervalos dentro delas, permitindo apenas o fluxo unidirecional do sangue na direção do coração.
Em virtude da baixa pressão do circuito venoso, as minúsculas contrações musculares, comprimem prontamente as veias. A compressão dos músculos sobre as veias, o relaxamento alternativos das mesmas e a ação unidirecional de suas válvulas proporcionam uma ação de “ordenha” semelhante à ação do coração (MCARDLE et al, 2003).
Então, se a massa muscular torna-se mais forte mediante a realização de exercícios com pesos (musculação), isso irá facilitar e muito o retorno venoso, aumento o enchimento das cavidades cardíacas, fazendo com que em uma mesma quantidade de batimentos cardíacos, o coração irá conseguir ejetar uma quantidade maior de sangue, sobrecarregando menos o miocárdio.
Teoria esta explicada por Frank e Starling dois grande fisiologistas que descreveram o mecanismo facilitação do retorno venoso pela bomba muscular onde, quanto maior a força de uma determinado grupo muscular, maior a capacidade de “ordenha” para o retorno do sangue para o coração (denominada teoria de Frank-Starling).
Isso significa que, se o treinamento com pesos favorece o aumento da massa muscular e conseqüentemente o aumento de força, isto é mais um fator que comprova a eficácia deste tipo de atividade para a reabilitação cardiovascular.
Concluindo, os exercícios com pesos, podem e devem ser aplicados para este fim específico, promovendo um aumento da qualidade de vida, pois é uma ferramenta segura provada cientificamente.
Mestre em Educação Física pela UNIMEP
Especialista em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP
Graduado em Educação Física pela UNESP
Membro da Sociedade Brasileira de Fisiologia do Exercício
Professor e coordenador do curso de Educação Física da Universidade São Francisco (USF) - Bragança Paulista
Professor do curso de Especialização em Medicina Esportiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP/ IOT)
Professor do curso de Educação Física do UNIFAE – São João da Boa Vista